Batalha de Stalingrado foi uma operação militar conduzida pelos alemães e seus aliados contra as forças russas pela posse da cidade de Stalingrado (atual Volgogrado), às margens do rio Volga, na antiga União Soviética, entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha foi o ponto de virada na frente leste da guerra, marcando o limite da expansão alemã no território soviético e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a História, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.
Marcada por sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Stalingrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva passou totalmente para as mãos dos soviéticos até a vitória final contra o Terceiro Reich, em 8 de maio de 1945.
Até 1925, "Stalingrado" ou "Estalinegrado", chamava-se "Tsaritsyn", e desde 1961 tem o nome de Volgogrado.
Com a mudança de nome, a nomenclatura do memorial dedicado aos defensores da cidade também mudou, mas em 2004, o presidente Vladimir Putin autorizou a mudança da nomenclatura, que hoje encontra-se novamente como Stalingrado.
O começo da batalha
Antes que a Wehrmacht alcance a cidade propriamente dita, a Luftwaffe havia atacado no rio Volga, via vital para o movimento de suprimentos em direção à cidade, deixando-o praticamente inutilizável para a navegação de barcos soviéticos. Entre 25 e 31 de julho, 32 navios e balsas foram afundados no rio. A batalha começou sob pesado bombardeio da força aérea alemã a Stalingrado, com cerca de mil toneladas de bombas jogadas sobre a cidade e seus arredores, transformando-a quase em destroços, apesar de algumas estruturas de fábricas ainda sobreviverem e continuarem sua produção de guerra em turnos de 24 horas.
Josef Stalin havia impedido os civis de deixarem o lugar, sob a premissa de que sua presença ali encorajaria ainda mais as forças soviéticas a defenderem-na, sendo postos a ajudar cavando trincheiras e fortificações defensivas em todo o perímetro urbano.Em 23 de agosto, um forte bombardeio aéreo causou um grande incêndio, matando milhares de civis e transformando Stalingrado numa paisagem de repleta de destroços e ruínas fumegantes. Noventa por cento do bairro de Voroshilovsky foi totalmente destruído.
A impotente força aérea soviética foi esmagada pela Luftwaffe, perdendo 201 aviões no período de uma semana no fim de agosto. Apesar de reforços aéreos trazidos, as perdas continuaram grandes durante o mês de setembro, fazendo com que a força aérea alemã tivesse o domínio completo dos céus sobre Stalingrado e regiões próximas, durante as primeiras semanas de combate.
A contra-ofensiva soviética
Reconhecendo que as tropas alemãs estavam mal preparadas para uma ofensiva durante o inverno, a Stavka - o comando das forças armadas - decidiu realizar uma contra-ofensiva geral na frente de Stalingrado, para aproveitar esta fraqueza temporária do inimigo.
A ofensiva alemã havia sido paralisada por uma combinação da violenta resistência do Exército Vermelho dentro da cidade com as péssimas condições climáticas. O planejamento da contra-ofensiva foi feito com táticas que viriam a encurralar e destruir o 6° Exército alemão e demais tropas do Eixo em torno de Stalingrado, tornando essa a segunda derrota em larga escala do Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante o cerco, os comandos alemães, húngaros, italianos e romenos protegendo os flancos do Grupo de Exércitos B, haviam pedido apoio de tropas a seus quartéis-generais. O Segundo Exército Húngaro, consistindo em sua maioria de unidades mal equipadas e mal treinadas, tinha a missão de defender um setor de 200 km da frente norte de Stalingrado, entre o exército italiano e a cidade de Voronej. Isto resultou numa linha muito tênue de defesa em que setores de 1 a 2 km de extensão eram defendidos apenas por um pelotão. Da mesma maneira, no flanco sul do setor de Stalingrado, a frente sudoeste de Katelnikovo era guardada apenas pelo 7º Corpo de Exército romeno.
Entretanto, Hitler estava tão obcecado em tomar a cidade, que os apelos para reforço dos flancos foram ignorados. O Führer clamava que a cidade seria capturada e os frágeis flancos seriam mantidos com o ardor patriótico do nacional-socialismo.
A vitória soviética
Os alemães presos no cerco na área de Stalingrado se retiraram para os subúrbios da cidade. A perda de dois aeroportos, em janeiro, pôs um fim à ponte aérea e a evacuação de feridos. A partir daí não houve mais pousos da Luftwaffe em Stalingrado, que, entretanto, continuou a jogar sobre a parte da cidade ocupada por suas tropas, comida e munição até a rendição final. De qualquer maneira, mesmo com poucos meios, eles continuaram resistir, em parte por não querer cair prisioneiros nas mãos dos soviéticos, acreditando que seriam executados sumariamente. Em particular, os hiwis (voluntários soviéticos anticomunistas lutando ao lado dos alemães) não tinham a menor ilusão sobre seu destino se fossem capturados.
Marcada por sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Stalingrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva passou totalmente para as mãos dos soviéticos até a vitória final contra o Terceiro Reich, em 8 de maio de 1945.
Até 1925, "Stalingrado" ou "Estalinegrado", chamava-se "Tsaritsyn", e desde 1961 tem o nome de Volgogrado.
Com a mudança de nome, a nomenclatura do memorial dedicado aos defensores da cidade também mudou, mas em 2004, o presidente Vladimir Putin autorizou a mudança da nomenclatura, que hoje encontra-se novamente como Stalingrado.
O começo da batalha
Antes que a Wehrmacht alcance a cidade propriamente dita, a Luftwaffe havia atacado no rio Volga, via vital para o movimento de suprimentos em direção à cidade, deixando-o praticamente inutilizável para a navegação de barcos soviéticos. Entre 25 e 31 de julho, 32 navios e balsas foram afundados no rio. A batalha começou sob pesado bombardeio da força aérea alemã a Stalingrado, com cerca de mil toneladas de bombas jogadas sobre a cidade e seus arredores, transformando-a quase em destroços, apesar de algumas estruturas de fábricas ainda sobreviverem e continuarem sua produção de guerra em turnos de 24 horas.
Josef Stalin havia impedido os civis de deixarem o lugar, sob a premissa de que sua presença ali encorajaria ainda mais as forças soviéticas a defenderem-na, sendo postos a ajudar cavando trincheiras e fortificações defensivas em todo o perímetro urbano.Em 23 de agosto, um forte bombardeio aéreo causou um grande incêndio, matando milhares de civis e transformando Stalingrado numa paisagem de repleta de destroços e ruínas fumegantes. Noventa por cento do bairro de Voroshilovsky foi totalmente destruído.
A impotente força aérea soviética foi esmagada pela Luftwaffe, perdendo 201 aviões no período de uma semana no fim de agosto. Apesar de reforços aéreos trazidos, as perdas continuaram grandes durante o mês de setembro, fazendo com que a força aérea alemã tivesse o domínio completo dos céus sobre Stalingrado e regiões próximas, durante as primeiras semanas de combate.
A contra-ofensiva soviética
Reconhecendo que as tropas alemãs estavam mal preparadas para uma ofensiva durante o inverno, a Stavka - o comando das forças armadas - decidiu realizar uma contra-ofensiva geral na frente de Stalingrado, para aproveitar esta fraqueza temporária do inimigo.
A ofensiva alemã havia sido paralisada por uma combinação da violenta resistência do Exército Vermelho dentro da cidade com as péssimas condições climáticas. O planejamento da contra-ofensiva foi feito com táticas que viriam a encurralar e destruir o 6° Exército alemão e demais tropas do Eixo em torno de Stalingrado, tornando essa a segunda derrota em larga escala do Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante o cerco, os comandos alemães, húngaros, italianos e romenos protegendo os flancos do Grupo de Exércitos B, haviam pedido apoio de tropas a seus quartéis-generais. O Segundo Exército Húngaro, consistindo em sua maioria de unidades mal equipadas e mal treinadas, tinha a missão de defender um setor de 200 km da frente norte de Stalingrado, entre o exército italiano e a cidade de Voronej. Isto resultou numa linha muito tênue de defesa em que setores de 1 a 2 km de extensão eram defendidos apenas por um pelotão. Da mesma maneira, no flanco sul do setor de Stalingrado, a frente sudoeste de Katelnikovo era guardada apenas pelo 7º Corpo de Exército romeno.
Entretanto, Hitler estava tão obcecado em tomar a cidade, que os apelos para reforço dos flancos foram ignorados. O Führer clamava que a cidade seria capturada e os frágeis flancos seriam mantidos com o ardor patriótico do nacional-socialismo.
A vitória soviética
Os alemães presos no cerco na área de Stalingrado se retiraram para os subúrbios da cidade. A perda de dois aeroportos, em janeiro, pôs um fim à ponte aérea e a evacuação de feridos. A partir daí não houve mais pousos da Luftwaffe em Stalingrado, que, entretanto, continuou a jogar sobre a parte da cidade ocupada por suas tropas, comida e munição até a rendição final. De qualquer maneira, mesmo com poucos meios, eles continuaram resistir, em parte por não querer cair prisioneiros nas mãos dos soviéticos, acreditando que seriam executados sumariamente. Em particular, os hiwis (voluntários soviéticos anticomunistas lutando ao lado dos alemães) não tinham a menor ilusão sobre seu destino se fossem capturados.
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