quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Batalha de Kursk


 A Batalha de Kursk foi uma batalha significante na Frente Leste da Segunda Guerra Mundial. Mantém-se como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior custo de perdas aéreas em um só dia na história da guerra. Embora os Alemães tivessem planejado e iniciado uma ofensiva, a defesa Soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.

O Exército Alemão confiava em forças blindadas para avançar rapidamente através das linhas inimigas (a famosa táctica Blitzkrieg). Isto significa que apenas podiam avançar com a ofensiva durante o Verão, quanto o clima continental Russo tivesse secado a terra suficientemente para dar aos tanques uma maior mobilidade. A Frente Leste em 1941 e 1942 tinha se desenvolvido numa série de avanços Alemães durante o Verão, seguidos de contra-ataques Soviéticos no Inverno.

No Inverno de 1942/1943, os Soviéticos conclusivamente ganharam a Batalha de Stalingrado. Um exército completo tinha sido perdido, juntamente com cerca de 500.000 Alemães e Aliados, gravemente esgotando as forças do Eixo no Leste. Com a iminente invasão Aliada da Europa, Hitler percebeu-se que uma derrota dos Soviéticos antes da chegada dos Aliados Ocidentais se tinha tornado improvável, decidindo forçar os soviéticos a um impasse.

Em 1917, os Alemães haviam construído a famosa linha Hindenburg na frente Leste, diminuindo as suas linhas e por sua vez a sua força defensiva. Planejaram em repetir esta estratégia na Rússia e começaram a construir em massa uma série de defesas conhecidas como a linha Panther-Wotan. Pretendiam retirar para a linha em finais de 1943 e prosseguir a causar danos nas forças soviéticas enquanto as suas próprias forças recuperavam.

A Fevereiro e Março de 1943, Erich von Manstein tinha completado uma ofensiva durante a Segunda Batalha de Kharkov, deixando a linha dianteira funcionando aproximadamente de Leningrado a norte de Rostov no sul.

Fim da Batalha


Em 22 de agosto, a exaustão extrema havia afetado ambos os lados e a luta (oficialmente) tendia a um fechamento. Os soviéticos sofreram casualidades muito maiores que os alemães. Os alemães, entretanto tinham pela primeira vez perdido territórios substanciais durante o verão e fracassaram em atingir seus objetivos. Um fronte novo havia sido aberto na Itália, desviando sua atenção. Ambos os lados tiveram suas perdas, mas somente os soviéticos tinham a mão de obra e a produção industrial para se recobrar completamente, como também a ajuda substancial do empréstimo americano, incluindo jipes e caminhões que foram de ajuda significante durante a contra ofensiva em Kursk. Os alemães nunca ganharam de novo a iniciativa após Kursk.

Mais ainda, a perda convenceu Hitler da incompetência de seus Coordenadores Gerais. Quando lhe foi dada chance, seus generais selecionaram um plano pobre e ele decidiu se certificar que isto não iria acontecer de novo. O oposto se aplicava a Stalin, entretanto. Após ver a intuição de seus generais justificada no campo de batalha, ele se afastou do planejamento estratégico e o deixou inteiramente para os militares.

Resultados previsíveis seguiram em ambos os lados: o exército alemão foi de perda em perda assim que Hitler tentou pessoalmente micro gerenciar as operações do dia a dia do que logo se tornou uma guerra em três frontes, enquanto o exército soviético ganhava mais liberdade em se tornava mais e mais fluido a medida que a guerra continuava.

As perdas sofridas durante a batalha de Kursk variam de acordo com as fontes. A União Soviética clamava que os alemães tinham tido mais de 500 mil soldados mortos, feridos ou perdidos. Conclusões modernas estimam que 60 mil alemães morreram e outros 150 mil foram feridos. Os números das baixas oficiais soviéticas não se tornaram públicos até o colapso desta em 1991. Ela compreendia 80 mil mortes durante a batalha em si e outras 150 mil na ofensiva nos meses que se seguiu. Os feridos e perdidos do Exército Vermelho somavam cerca de 500 mil. A União Soviética também perdeu 50% de sua força de tanques durante toda a operação em Kursk.

Nenhum comentário:

Postar um comentário